A partir deste mês, dez apenados do Presídio Estadual de São Luiz Gonzaga irão atuar na montagem e confecção de móveis para escritório, mesas de refeitório, cabideiros, vitrines e mostruários de lojas da empresa Mobilar. Os detentos, que são do regime fechado, receberam um treinamento prévio e vão desenvolver as atividades de serralheria, vidraçaria e marcenaria dentro da própria casa prisional.
O projeto, que foi viabilizado por meio de uma parceria com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), pode ter as vagas ampliadas no decorrer do contrato. A jornada de trabalho será de seis a oito horas diárias, com descanso nos domingos e feriados, respeitando o limite de, no máximo, 44 horas semanais.
A Mobilar é responsável pelo fornecimento e fiscalização de todos materiais necessários para o trabalho, bem como os equipamentos de proteção individual (EPI's). Os apenados receberão o valor de 75% do salário mínimo nacional (R$ 508,50), desde que trabalhada toda a carga horária, e terão direito a remição (três dias de trabalho diminui um dia de pena).
Cabideiros em metal são algumas das peças produzidas pelos apenados de São Luiz Gonzaga
Caroline Paiva
Imprensa Susepe