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19 de Abril de 2024, 11:20
Atualização 23.04.2015 às 11:24
Publicação 23.04.2015 às 10:10
Artigo: UM NOVO MODELO DE GESTÃO

Quando o governo estadual ficou diante da imperiosa necessidade de rever a projeção de gastos para 2015, buscando reduzir em 20% o déficit de R$ 5,4 bilhões ao longo do ano, o fez com transparência e respeito à sociedade. Acima de tudo, agiu com a preocupação maior de preservar os serviços essenciais.

Ao contrário dos 30% noticiados, o contingenciamento real da Segurança Pública do RS é de 7% com relação ao que foi gasto em 2014. Nesse contexto, adotamos uma série de medidas. Ampliamos o uso da tecnologia, otimizando o emprego dos efetivos. Limitamos a cedência de servidores. Revimos as despesas de custeio, cortando gastos excessivos. Readequamos as horas extras exclusivamente para as atividades fim. Reduzimos ao máximo os CCs, tendo as chefias como exemplo hoje, todos os diretores da SSP são servidores do quadro, o que representa economia de cerca de 50% por cargo.

Em 2014, ano de Copa do Mundo e que contou com reforço significativo no policiamento em Porto Alegre, houve recrudescimento da criminalidade. Os principais indicadores cresceram em comparação a 2013: homicídios dolosos aumentaram 22,2%, latrocínios 9,3%, roubos 17,2% e extorsão mediante sequestro 105,6%. Prova de que investimentos maiores não necessariamente representam melhores serviços. É preciso gestão eficiente e controle sobre as despesas.

Comparando os dados do primeiro trimestre de 2014 com o mesmo período de 2015, é possível observar redução nos crimes contra a vida e o patrimônio. O latrocínio obteve queda de 46,3%, a extorsão mediante sequestro 62,5%, o estelionato, 23,2%, os homicídios dolosos, 5,2% e os furtos 9,1%.

Conseguimos essa redução agindo com foco nas 19 cidades que concentram 85% dos crimes no RS, a partir da prevenção e da repressão à violência criminal. Sempre com base na inteligência artificial aquela produzida pelas instituições e que está nos bancos de dados, orientadora das atividades policiais, norteando a alocação dos recursos pessoais e materiais, conforme a evolução da criminalidade; bairro a bairro, cidade a cidade, aferindo periodicamente o desempenho e as estatísticas da criminalidade.

 

 

 

WANTUIR JACINI
Secretário da Segurança Pública

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