A Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana (PMEU) iniciou neste mês um projeto que visa a sustentabilidade e a economia, por meio da utilização de materiais reciclado. São confeccionadas lixeiras com material obtido por meio de parcerias com empresas, desde multinacionais até pequenos empresários.
A rede Walmart/Big supermercados, por exemplo, doa os materiais que não são mais usados nos estabelecimentos da região, como gôndolas, prateleiras e botijão de gás de refrigeração, para servirem de base para as peças. Os demais produtos utilizados, como tintas para pintura, também vem de doações, desta vez de pequenas oficinas de chapeação e mecânica do município.
As lixeiras são produzidas por dois apenados do regime fechado, que trabalham também na manutenção do presídio, auxiliando em obras, pequenos reparos, etc. A atividade é coordenada e supervisionada pelo diretor da casa prisional, Sandro Borlina. Segundo ele, o mais importante do projeto é a economicidade que proporciona, além do atendimento às necessidades permanentes, como o compromisso com o meio ambiente e o tratamento penal. “Todo o serviço é realizado com doações, não sendo necessário nenhum custo adicional. Ainda, há o trabalho prisional, que auxilia na inserção e ajuda a manter o preso ocupado”, comentou.
Diretor da PMEU, Sandro Borlina, superintendente Marli Ane Stock e diretor do DSEP, Mario Pelz
Além disso, este trabalho irá auxiliar na reestruturação do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), onde serão entregues mais 10 jogos com quatro lixeiras cada, sendo um total de 40 peças, que ajudarão a manter a limpeza e organização do local. No último dia 15, o diretor da casa prisional esteve presente no órgão central da Susepe, para apresentar o projeto e algumas das peças produzidas à superintendente, Marli Ane Stock, e ao diretor do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP), Mario Pelz.
Caroline Paiva
Imprensa Susepe