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19 de Abril de 2024, 06:15
Atualização 27.07.2016 às 17:07
Publicação 27.07.2016 às 14:26
Patronato Lima Drummond promove palestras de empreendedorismo, motivacional e da arte de fotografar
Três histórias que podem ajudar na inclusão social
Foto de Divulgação

Em comum, a empresária Sabrina Aragão, o fotógrafo renomado Jorge Aguiar e o empresário e ex apenado Rodrigo Sabiah têm o mesmo compasso no árduo caminho pela inclusão social de apenados.

Voluntários, eles participaram de uma palestra no Fundação Patronato Lima Drummond, na última terça-feira (26).  Cada qual contou um pouco de suas experiências de vida, desde os , desafios até os êxitos.

Rodrigo Sabiah-  "É possível dar a volta por cima, sim"

 Rodrigo Sabiah, que já cumpriu pena no regime semiaberto do Lima Drummond, falou da rotina de quando estava preso até se transformar em empresário no setor de Reciclagem. Ele era integrante do Grupo MC' Para a Paz coordenado pelas psicólogas da Susepe, Fernanda Bassani e Maristela Mostardeiro. "Eu comecei a trabalhar numa cooperativa de reciclagem quando eu cumpria pena no semiaberto. Depois,  em liberdade, montei minha própria empresa de reciclagem, incentivado pelas psicólgas".

Sabrina Aragão - "Não quero mais reclamar do crime"

Já, Sabrina Aragão , autora do"Vai que Dá", projeto de empreendedorismo social , lembrou que os apenados precisam de oportunidades. A ideia do projeto é ajudar as pessoas a montarem seus próprios negócios. Na prática, vários caminhos serão oferecidos para os apenados conseguirem ingressar no mercado de trabalho. Cursos profissionalizantes, palestras com profissionais do mercado são as atividades previstas na iniciativa.  "Não quero mais reclamar do crime. Quero colocar a mão nele e mostrar para pelo menos 70 presos que dá para fazer diferente", disse Sabrina.

Jorge de Aguiar- " Coloco sempre na ponta da objetiva meu coração e quero mostrar que os excluídos devem ter oportunidades"

O fotógrafo gaúcho e ganhador de diversos prêmios  encontrou no ambiente prisional um celeiro para seu projeto  fotográfico. Na verdade, Jorge quer descobrir talentos escondidos  nas periferias e presídios, onde, para ele, têm verdadeira fotografia documental.  "A periferia é a minha serra pelada onde coloco a mão no barro pra retirar pérolas e jóias". Jorge vai ministrar aula teórica e prática de fotografia para uma turma de 20 alunos. O projeto "Núcleo FotoApenado" conta com ajuda dos amigos para aquisição de máquinas digitais.

 

Neiva Motta

Imprensa Susepe

 



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