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Atualização 01.11.2016 às 10:07
Publicação 31.10.2016 às 18:35
Reciclagem de lixo eletrônico proporciona trabalho e renda para apenadas do Madre Pelletier
Projeto de reciclagem vai contemplar até 40 apenadas
Foto de Rodrigo Ziebell/ SSP

A parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e a Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS) com a empresa Sucatas JG  deu início, nesta segunda-feira (31) às atividades práticas de apenadas na reciclagem de resíduos eletroeletrônicos.  A iniciativa, inédita, vai promover trabalho para até 40 apenadas em dois meses. Inicialmente, são seis mulheres do regime fechado que começaram a trabalhar.

A cerimônia de inauguração do projeto de reciclagem aconteceu no pavilhão de trabalho da Madre Pelletier, às 15h. Na ocasião, o diretor geral do Instituto Geral de Perícias, Cleber Müller representou o secretário da SSP, Cezar Schirmer.  

Alexandre Almoarqueg, da Secretaria Geral de Governo, falou do compromisso de gestão que busca promover, por meio de instituições parceiras, trabalhos não só em presídios, mas por todo o Estado.

Meio Ambiente e Inclusão social

Já, a diretora do Departamento de Tratamento Penal Mara Minotto, que representou a superintendente da Susepe, Ane Stock, falou que é necessário ampliar as políticas públicas para que mais pessoas privadas de liberdade possam usufruir cada vez mais destes projetos de inclusão.

Por sua vez, a diretora da Madre Pelletier, Maria Clara de Matos Oliveira, disse que a partir da homologação do convênio firmado entre os parceiros, materializa-se a responsabilidade nos cuidados de preservação do meio ambiente, além de garantir a geração de trabalho e renda para as presas que, muitas, ajudam no sustento de suas famílias. 120 estão inseridas nas mais diversas atividades laborais no estabelecimento prisional. “Temos seis projetos em andamento que visam o tratamento penal”, informou.

“Esses resíduos terão descarte correto, com isso, temos compromisso com este processo que vai contribuir com a inclusão e meio ambiente”, reiterou o diretor administrativo da Procergs, Paulo Kapp.

O Convênio

As atividades consistem na desmontagem de aparelhos eletroeletrônicos e separação de resíduos tecnológicos. Elas deverão receber 75% do salário mínimo nacional (cerca de R$ 660) por seis a oito horas diárias, Vão ter ainda acesso a treinamentos certificação e treinamento teórico e prático.

O diretor da empresa, JG Joel Gonçalves, disse que este projeto é de extrema relevância social, além de promover a reciclagem de toneladas de lixos eletroeletrônicos que causam malefícios ao meio ambiente, ainda gera trabalho e renda.

O convênio terá a vigência de 24 meses (dois anos) a partir da data de sua assinatura. À empresa cabe o gerenciamento do serviço, o fornecimento dos materiais e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), bem como a orientação e o treinamento. Já à penitenciária, cabe a seleção e recrutamento da mão de obra, além da fiscalização.

 Participaram da solenidade, representantes da Polícia Civil, Brigada Militar, Secretaria de Trabalho e do Desenvolvimento Social, Secretaria da Educação, Delegacia Penitenciária da 9ª Região, e de servidores de departamentos da Susepe, presídios e da Madre Pelletier. 

 

 

Texto: Neiva Motta e Caroline Paiva
Imprensa Susepe

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