O Instituto Penal de Novo Hamburgo passará a desenvolver as atividades do Programa Gaúcho do Artesanato (PGA), em parceria com a Agência de Desenvolvimento Social da Região 11 do Rio Grande do Sul. A iniciativa consiste incentivar a profissionalização, fomentar a atividade artesanal e oferecer qualificação aos apenados.
A capacitação de oficinas de artesanato será oferecida a 20 detentos do semiaberto, divididos em duas turmas. A oficina será todas terças e quintas-feiras, das 15h às 17h, no estabelecimento. O projeto visa prestigiar o inicio e término de cada formação, tendo em vista a rotatividade para progressão de regime ou saída para trabalho externo.
Durante as oficinas, os apenados confeccionarão artesanatos, a partir da reciclagem de materiais, como tecidos, garrafas pet, pallets, correntes, argolas, dentre outros. A atividade terá o apoio do setor técnico da casa prisional, da psicóloga Kátia Andrade Biehl, e da assistente social, Rosana Lampert, também de funcionárias da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), a professora Izabel Cristina Tisott e a coordenadora, Ana Luíza Marques de Abreu.
( da esquerda para direita) psicológa Kátia Biehl, professora Izabel Cristina, coordenadora Ana Luiza, assistente social Rosana Lampert e diretor do Instituto, Rodrigo Coelho
O PGA agenciará a avaliação técnica do trabalho confeccionado pelo apenado, visando promover a confecção da carteira do artesão, graduação que lhe dá condições de expor seus trabalhos artesanais em qualquer feira estadual. Para o delegado da 1ª DPR, Sandro Roberto Soares, “atitudes e programas como esses enaltecem e fazem diferença no Instituto”.
As oficinas também prospectam aos apenados o desenvolvimento de outras competências, tais como socialização, senso de organização individual e coletiva, melhorias em relacionamentos interpessoais, respeito a diferenças, aprender a compartilhar materiais, resultados e criatividade.
Luana Meireles
Imprensa Susepe