Nesta segunda-feira (10), o projeto Artinclusão, do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), encerrou o ano com sua maior exposição. Ao todo, foram 150 obras disponíveis à venda em pronta-entrega.
A oficina de arte, que já atendeu 94 pacientes, encerrou um ano positivo, de grande visibilidade, segundo seu idealizador, o artista plástico Aloizio Pedersen. Na abertura do evento, o diretor administrativo do IPF, Rihan Gart Hoscheidt, discursou sobre a importância do projeto na reabilitação dos pacientes, “a gente vê que (o Artinclusão) muda bastante o comportamento dos pacientes. Muitos até desenvolveram o senso crítico, o que é bom para reinseri-los na sociedade de forma mais saudável”.
Durante a exposição, os autores das obras apresentaram suas criações aos visitantes, que, além de conhecerem, puderam comprar os quadros. Os preços variam de R$ 70,00 a R$ 150,00. Todo o lucro obtido com a venda é destinado aos pintores.
Levando em conta esse lucro, o paciente Antônio da Rosa, que fazia uma releitura do autorretrato de Henri Matisse, já pensa no seu futuro, quando liberto, pois quer continuar fazendo arte. Segundo ele: “eu pensei em guardar um dinheiro, comprar as tintas para pintar. Esse vai ser um futuro para mim”.
Carlos Eduardo Netto
Imprensa Susepe