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Publicação 13.08.2014 às 11:23
Secretaria de Segurança questiona suspensão de transferências do Presídio Central
Presídio de Canoas é umas instituições que receberá detentos do Central
Foto de Guilherme Engelke

A iniciativa do Ministério Público e do Poder Judiciário de suspender a transferência de detentos do Presídio Central foi questionada nesta terça-feira (12) pelo secretário da Segurança Pública do Estado. Conforme Airton Michels, o Presídio Central de Porto Alegre é um problema há mais de 40 anos. Nesta gestão do Governo do Estado, estão sendo geradas 4.530 vagas nos presídios de Montenegro, Venâncio Aires, Charqueadas, Canoas e Guaíba, para a desocupação do Presídio Central, até dezembro de 2014.

Michels considera que, quando um governo pela primeira vez resolve claramente enfrentar esta questão, as mesmas instituições que cobram soluções querem impedir a ação. “Em um momento nos dizem ‘desocupem o quanto antes’, e quando começamos, dizem: parem o processo”.

Número de agentes penitenciários quase dobrou no Estado

Sobre a alegação do Poder Judiciário de que faltam agentes penitenciários para tomarem conta dos apenados, o Governo do Estado reitera que já foram chamados 800 agentes penitenciários e há um concurso em andamento para mais 600. É praticamente o dobro dos 1.600 servidores que havia em 2011, uma estrutura nunca vista no sistema penitenciário do Estado. “O fato mais surreal que poderia acontecer seria manter os presos em situação precária e não poder levá-los para os presídios novos”, concluiu Airton Michels.

 

 

Texto: Antonio Candido/SSP

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