A Penitenciária Feminina Madre Pelletier e a Penitenciária Industrial de Caxias (PICS-Ala feminina) foram recrutadas para pesquisa que diagnostica a situação de saúde da população carcerária feminina e agentes prisionais. O estudo será realizado em 24 cidades nos seguintes Estados: Pará, Rondônia, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal.
A pesquisa é coordenada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) com parceria do Ministério da Saúde e conta com o apoio da Secretaria de Saúde do RS / Equipe do Hospital Vila Nova, do Departamento de Tratamento Penal (DTP) /Susepe.
O objetivo é identificar as condições de saúde da mulher privada de liberdade e servidoras penitenciárias no que diz respeito às doenças transmissíveis e não transmissíveis e outros agravos à saúde. A coordenadora da pesquisa pela UFC, a enfermeira, Hermelinda Maia Macena, explicou que este estudo vai subsidiar a implantação e implementação da Política Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário.
No próximo dia 6.11, a equipe vai fazer o estudo em Caxias do Sul onde vinte mulheres apenadas e quatro agentes penitenciárias serão testadas, informou a responsável pela pesquisa no RS, a assistente social e diretora adjunta do DTP, Mariza Rosa. Na Madre Pelletier foram 71 presas e 12 agentes penitenciárias recrutadas para as amostras. Os testes são de HIV, Hepatite B e C, Sífilis, Tuberculose, Hanseníase e outras dermatoses. Os trabalhos contam também com atividades de psicologia, assistência social, aferição de pressão, pesagem, consultas odontológicas entre outros.
Fotos: Neiva Motta/Imprensa Susepe
Fonte: "Manual Para Coletas de Dados da População Penitenciária Feminina e Servidoras Prisionais”.