A execução do sistema de monitoramento eletrônico no Rio Grande do Sul e a ampliação do uso dos equipamentos foram debatidas nesta segunda-feira (23) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). O encontro reuniu o diretor-geral da (SSP), Alciomar Goersch, a superintendente dos Serviços Penitenciários (Susepe), Ane Sotck, e os representantes da empresa UE Brasil Tecnologia, de Brasília, e da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs).
No Estado, cerca de 1.300 apenados usam a ferramenta de segurança (tornozeleira) viabilizada junto ao Poder Judiciário para o regime semiaberto. O aumento da quantidade de equipamentos foi solicitado pela Susepe, informou Ane Stock, bem como foram discutidas novas estratégias de controle total.
O representante da empresa UE, Marcelo de Almeida, explicou que a intenção é fazer a integração entre os sistemas Infopen e o Cognus, que promovem maior entrelaçamento de dados operacionais e informações sobre o apenado. Sobre isso, Mário Pelz afirmou que o Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP) poderá contribuir com a otimização de mais informações sobre o perfil do apenado.
O diretor-geral da SSP solicitou mais proatividade à empresa no que tange ao monitoramento dos presos, como efetivar iniciativas que coibam tentativas de burlar o sinal da tornozeleira eletrônica. “Temos que implementar mecanismos junto à empresa para identificar o que é defeito no equipamento e ou o que é tentativa de emperrar o sistema por parte do usuário”, explicou.
O chefe da Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME), Cezar Moreira, destacou durante apresentação do mapa dos resultados o aumentou do número de servidores nas atividades de monitoramento, mas reconheceu que pontuais deficiências precisam ser sanadas para dar respostas mais eficazes na prestação do serviço.
Também participaram do encontro, o representante da empresa UE, Marcelo de Almeida e Regis Souza, da Procergs, Marcelo Possoni e Fausto Nowaczyk.
Neiva Motta
Imprensa Susepe