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20 de Abril de 2024, 11:32
Atualização 20.04.2016 às 16:30
Publicação 20.04.2016 às 13:55
Acordo técnico beneficia recuperação de capela no Madre Pelletier
A capela já havia passado por uma limpeza de entulhos retirados por presas
Foto de Neiva Motta

 O superintendente adjunto da Susepe, Alexandre Porciúncula Micol, assinou, nesta quarta-feira (20), o acordo de cooperação técnica que vai desenvolver um projeto arquitetônico e artístico de recuperação e restauração da Capela Bom Pastor, da Penitenciária Feminina Madre Pelletier (PFMP)

Na ocasião, o presidente da Defender (Defesa Civil do Patrimônio Histórico), Telmo Padilha Cesar, também assinou o documento.

O acordo, denominado Capela Bom Pastor- Restauração e Oficinas de Artesãos , trata da restauração e conservação do santuário.  Na primeira fase dos trabalhos, as apenadas da PFMP, vão receber qualificações de duas arquitetas para fazerem o levantamento métrico cadastral da capela para fins da restauração efetiva.  O custo total da recuperação é de R$ 871 mil e envolve a recuperação,limpeza e montagem das partes que foram arruinadas pelo fogo. De acordo com Telmo, os recursos são oriundos da lei Rounet, Ministério da Cultura.

 

O incêndio da Capela Bom Pastor

A capela Bom Pastor foi danificada em um incêndio causado por uma detenta em 1996 e funcionava como escola e creche para os filhos das apenadas.

Tombada pelo Estado em 1991, o cenário remete às igrejas católicas do começo do século XX . Decorada com pinturas de Emílio Sessa, realizadas na década de 1950, a capela deve manter parte da estrutura original. As sobras da pia batismal,  mármores e pedras serão reaproveitadas

 

Recuperação e Inclusão

A Susepe deverá acompanhar a elaboração e execução dos projetos técnicos e culturais. Além disso, colaborar de forma ativa com a Defender para garantir os itens constantes no acordo de cooperação técnica.

Dez apenadas deverão ser indicadas pela instituição para participar de oficinas de qualificação em áreas definidas com o IPHAE (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do RS).

Já a Defender deverá elaborar e executar o projeto e coordenar, em comum acordo, com o IPHAE a execução de todas as ações previstas no projeto cultural.

 

Leia mais sobre o caso

http://www.susepe.rs.gov.br/conteudo.php?cod_menu=4&cod_conteudo=530

 

Neiva Motta

Imprensa Susepe

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