O diretor do Presídio de Bagé, Júlio Jardim, falou, durante o 1º Fórum de Direitos Humanos e Violência Urbana, sobre os métodos de inclusão social que vem implementando no estabelecimento prisional. O evento foi organizado pela Prefeitura de Bagé, por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos.
O encontro reuniu autoridades do município e estudantes da Universade da Campanha (Urcamp), que abordaram a violência urbana em seus vários aspectos. Júlio foi questionado pelos participantes sobre o funcionamento do trabalho prisional e estudos, no qual já estão inseridos 58% da população carcerária participando de aulas do NEEJA.
Em sua fala, o diretor apresentou os dados estatísticos e como é a rotina dos presos, "são questões que despertam a curiosidade da sociedade", disse.
No Presídio de Bagé, 120 apenados estudam e 58% dos presos desenvolvem alguma atividade laboral. São cinco turmas masculinas e uma feminina. A professoras são da Secretaria Estadual de Educação.
Compuseram a mesa, o prefeito de Bagé, Dudu Colombo, o coordenador dos Direitos Humanos, Márcio Garcia, o capitão Fábio Martinez/Direitos Humanos do 6º RPM, delegado regional da Polícia Civil, Alcindo Dutra e o diretor do Presídio Regional de Bagé, Júlio Jardim.
Participaram do evento, agentes da Polícia Civil, da Brigada Militar, da Susepe, da Secretaria de Educação, da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da AL/RS, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), universidades, órgãos de segurança e institutos.
Neiva Motta/Susepe
com informações de Liliane Ferrarelli/Prefeitura de Bagé