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23 de Abril de 2024, 15:18
Publicação 13.01.2017 às 15:51
Grupo de Trabalho trata da recuperação e restauração da Capela Bom Pastor do Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier
Capela será recuperada a partir de parcerias entre instituições
Foto de Neiva Motta

A superintendente da Susepe, Ane Stock, firmou parceria com o grupo de trabalho que atua nos trâmites de recuperação e restauração da Capela Bom Pastor da Penitenciária Feminina. O grupo é formado por integrantes do  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do RS (IPHAE), Engenharia Prisional da Susepe, direção da Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier (PEFMP e da Defesa Civil do Patrimônio Histório (Defender). "A restauração há de sair do papel, vamos unir forças para recuperar este patrimônio cultural, é nossa obrigação zelar pela capela", disse Ane.

A ideia é captar recursos para a recuperação e restauração da capela Bom Pastor que foi danificada após incêndio provocado por presas em 1996.  O custo da recuperação está orçado em 830.021,60 (oitocentos e trinta e um reais e sessenta centavos) aprovados pelo Ministério da Cultura para captação através da Lei Federal de Incentivo à Cultura- lei Rouanet.

A primeira fase dos trabalhos envolve limpeza do espaço, detetização e serviços de serralheiro e devrá iniciar até mês de março. O IPHAE vai fazer um estudo aprofundado do que sobrou da estrutura para, enfim, viabilizar o processo de restauração das peças e adornos que não foram arruinados pelo fogo. As sobras da pia batismal,  mármores e pedras poderão ser reaproveitadas.

Aos 46 anos, uma das participantes do incêndio na capela, volta a cumprir pena, e demostra arrependimento por ter ajudado a danificar a capela Bom Pastor

Incêndio e arrependimento

Coincidentemente,  a apenada M. 46 anos, que voltou a cumprir pena no Madre Pelettier, confessou arrependimento na participação do incêndio que destruiu a capela. "Era muita fumaça, o fogo se espalhou fácil pelos colchões. As meninas poderiam ter dito para nós não fazermos aquilo. Éramos muito novas. Depois do ocorrido, ficou parecendo uma casa de horror. Graças a Deus, a capela será recuperada e se tornará um lugar de muita luz e benção"  A capela funcionava como escola e creche para os filhos das presas.

Patrimônio cultural

Tombada pelo Estado em 1991, o cenário remete às igrejas católicas do começo do século XX . Decorada com pinturas de Emílio Sessa, realizadas na década de 1950, a capela deve manter parte da estrutura original. Saiba mais sobre a organização, no site www.defender.org.br

 

 

Neiva Motta

Imprensa Susepe

 

 

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