Um curso executado por mulheres presas no Presídio de Alegrete viabilizou, além da preservação do meio ambiente, a capacitação profissional.
Elas participaram de oficinas de artesanato, empregando materiais descartados no lixo que se transformam em peças de decoração.
A maioria das participantes são apenadas de baixo poder aquisitivo. Os materias, como garrafas, vidros de conservas e latas foram disponibilizados pelos servidores e artesãs.
As atividades ocorreram em dois dias deste mês e foram ministradas pelas artesãs Flávia Weidi e Giovana Corrêa, da Casa do Artesão.
Esta iniciativa é uma parceria do Presídio de Alegrete, FGTAS/SINE e Casa do Artesão. A ideia é também capacitar as mulheres para que elas, no futuro, possam confeccionar a carteira de artesão e expor suas peças na Casa do Artesão.
De acordo com a equipe envolvida neste projeto, é importante pensar em ações práticas de possibilidade de geração de renda, utilizando materiais com baixo custo de produção. Com isso, este trabalho vai possibilitar nova função, gerando a própria renda. Há planos de que os presos também possam participar desta ação.
Neiva Motta
Imprensa Susepe