Nesta segunda-feira (05), foi iniciado o processo de vacinação contra a Covid-19 para os servidores da linha de frente da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) que atuam em Porto Alegre. Enquadram-se nesta categoria todos aqueles que têm contato direto com pessoas presas, seja nas casas prisionais, seja em escoltas de deslocamento, assim como aqueles prontos à intervenção no sistema prisional.
Os servidores que trabalham no órgão central ficarão para um segundo momento, conforme a disponibilidade das vacinas, já que, nesta fase foram disponibilizadas 885 doses. Já no interior, a vacinação teve início no período da Pascoa, como em Santa Cruz e Canguçu, dentre outros lugares.
Em Porto Alegre, o local de vacinação é no Posto do IAPI, na zona 4. A previsão é de, em havendo um contingente expressivo, será aberta a zona 05 também. O cronograma estabelece uma separação etária, começando pelos de 50 anos ou mais, depois pelos de 40 anos ou mais e assim por diante, até quinta-feira, no encerramento, com os de 18 anos ou mais.
No dia de ontem, a vacinação ocorreu das 10h às 17h, e, a partir desta terça-feira, está sendo estendido para das 8h às 17h, para evitar aglomerações.
A vacina que está sendo fornecida é a Astrazeneca, e o intervalo entre as doses é de três meses para a aplicação da segunda dose. Segundo estudo técnico publicado pelo UOL, “a vacina mostra uma eficácia de 76% após a primeira dose, que se mantém por três meses. A eficácia sobe para 82% após uma segunda dose injetada três meses depois”.
Como é costume entre as ações da categoria, por sugestão da Secretaria da Administração Penitenciária, o momento de vacinação será também o de uma ação solidária. Para isso, a sugestão a todos os servidores de, no momento da vacina, doarem 3kg de alimento não perecível, a fim de realizar um bem àqueles que precisam. O montante de alimentos recebido será entregue ao Banco de Alimentos.
Segundo o Secretário Adjunto, Pablo Vaz, “rogamos que todos os servidores sejam orientados a reforçar o uso de máscaras e de todos os protocolos sanitários destinados ao enfrentamento da pandemia mesmo após a vacinação, tendo em vista a necessidade de que preservemos a saúde e a vida dos nossos colegas e das pessoas presas, em relação aos quais temos a custódia sob nossa responsabilidade”.
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