Inicialmente, 20 detentas vão participar do curso, que tem duração de 30 a 45 dias. Após o período, de 7 a 10 mulheres privadas de liberdade serão selecionadas pela empresa para contratação e execução do trabalho prisional no pavilhão de corte e costura do PEFT.

A superintendente adjunta da Susepe, Michele Cunda, destacou que a aula inaugural foi uma iniciativa que soma à missão institucional da Susepe: a reinserção social de toda pessoa privada de liberdade. “A mulher quando é privada de liberdade sofre um duplo preconceito: primeiro, pelo crime que cometeu e, segundo, por ser mulher.”, explicou Michele. “Na maioria das vezes, as apenadas são as chefes de família. Então, essa capacitação profissional dentro do sistema prisional reflete hoje na renda familiar de cada apenada e, no futuro, pode representar uma ocupação que as tire do ciclo de crimes após o cumprimento da pena”, completou a superintendente adjunta.

Estiveram presentes na aula inaugural o delegado da 1ª Região Penitenciária, Benhur Calderon; a servidora Camila Rosa, do Departamento de Tratamento Penal; Jaqueline D'Avila, do Departamento de Políticas Penais; Fernanda Ritta Dias, chefe da Divisão do Trabalho Prisional; o diretor e cofundador da empresa TTrend, Claiton Bittencourt; 1º tenente do 2º Batalhão da Brigada Militar, Fabrício Nunes Teixeira; o defensor público estadual Nelito Villetti;  o chefe de gabinete de Torres, Douglas Martins Rocha; o presidente da Câmara de Vereadores de Torres, Rafael Silveira; os vereadores do município Gibraltar Cipriano e Carla Daitx; a secretária municipal da Saúde, Suzana Machado; o secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Fábio Rosa; e a diretora do Centro de Referência da Mulher, Helvia Sanae.