O delegado penitenciário, Márcio Jocemar Correa e a coordenadora técnica, Fátima Simas, ambos da 1ª DPR, participaram, na manhã da última quinta-feira (12), de uma reunião no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Municipal de Canoas. O objetivo da participação dos servidores da Susepe foi dar visibilidade às ações da Susepe, demonstrando-as para a sociedade canoense. Neste Conselho, as políticas públicas e as ações propositivas são discutidas com a sociedade.
Na ocasião, o delegado realizou uma apresentação sobre as inovações de gestão nos presídios que fazem parte do município: Instituto Penal de Canoas e Penitenciaria de Canoas I. Ele também falou das atividades vivenciadas no sistema penitenciário e sobre os programas e convênios entre a Susepe e prefeitura de Canoas, além do novo modelo de prisão implantado na penitenciária Estadual de Canoas I, que acolhe perfil diferenciado de apenados, sem facções e ou grupos criminosos.
A superintendente da Susepe, Marli ane Stock, incentivou a participação da equipe da 1ª DPR no Conselho. "Trata-se de uma equipe que se envolve para firmar parcerias que enaltecem o nome de nossa instituição e que estão pautadas na inclusão social. A missão é desafiadora, mas quando conseguimos divulgar os resultados desse trabalho, resgatamos a sensação de que vale a pena todo o nosso esforço", reconheceu.
Ane falou também da importância das parcerias. Ela reconheceu que país vive uma crise financeira, ostentando alto índice de desemprego. "Por isso é louvável e essencial estabelecer parcerias, pois possibilita que pessoas privadas de liberdade tenham a chance de mudar o rumo de suas vidas".
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Canoas - RS
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, criado pela Lei 5.370 de 12 de janeiro de 2009, tornou-se um órgão de assessoramento imprescindível para o Governo Municipal de Canoas. Nesses dois primeiros anos de atividades, em 12 reuniões bimestrais, foram realizados debates propositivos sobre o desenvolvimento econômico e social da cidade, num projeto compartilhado, sob diferentes perspectivas da comunidade.
Os 50 membros do Conselho representam múltiplos saberes, de inúmeros segmentos sociais: trabalhadores, empresários, artistas, educadores, líderes religiosos, técnicos, políticos, advogados e médicos que dividem a responsabilidade de governar e discutir políticas públicas que possam colaborar para o desenvolvimento e que beneficiem o conjunto da população em todas as suas desigualdades.
As contribuições, sugestões e análises dos conselheiros vêm impactando a qualidade das ações da administração municipal. O diálogo e a troca de pontos de vista auxilia no processo de concertação, implementando melhores rumos para a cidade.
O trabalho do CDES ampliou a interlocução entre o Governo Municipal e a sociedade de forma inédita, na base do entendimento e do consenso, num desafio positivo para todos.
Jeniffer de Oliveira
Edição: Neiva Motta
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