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26 de Abril de 2024, 15:38
Atualização 28.10.2016 às 09:38
Publicação 27.10.2016 às 13:48
Exames toxicológicos de apenados do Luz no Cárcere apontaram resultados negativos para uso de drogas
Projeto Luz no Cárcere alcança objetivo de afastar apenados das drogas
Foto de Soldado Lizandra Lopes/BM

Os resultados de exames toxicológicos de presos integrantes do Projeto Luz no Cárcere deram  resultados negativos para consumo de drogas. Tratam-se de presos dependentes químicos que já passaram por desintoxicação durante 21 dias em ala específica no Hospital Vila Nova, e os exames não detectaram qualquer indícios de exposição a drogas.

As atividades do Luz no Cárcere acontecem às quartas-feiras, durante cerca de uma hora, para recolhidos na galeria E1 do Presídio Central de Porto Alegre.

O “Luz no Cárcere” , que é desenvolvido desde 2011 no PCPA, tem a coordenação da assistente social da Susepe Milene Ribeiro e da psicóloga Rosana Ávila, psicóloga do Hospital Vila Nova. As profissionais promovem acompanhamento individual e em grupo com os presos para executar, na prática, debates, palestras. Além disso, se amparam na formação de círculos reflexivos para abordar a dependência química e suas consequências.

 Conforme Milene a adesão ao Luz no Cárcere é voluntária. Há uma lista extensa de interessados em participar das atividades, que também contam com temáticas de cunho religioso, "independentemente da crença", acrescentou a assistente social.

Há atendimentos aos familiares, que é um suporte fundamental para a recuperação e inclusão social, conforme as coordenadoras. O projeto Amor Exigente vai fazer parte das ações do Luz no Cárcere. É um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve preceitos para a organização da família, que são praticados por meio dos 12 Princípios Básicos e Éticos, da espiritualidade e dos grupos de auto e mútua-ajuda que através de seus voluntários, sensibilizam as pessoas, levando-as a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas e do mundo, a partir de si mesmas.

Exames

Conforme Milene já foram aplicados nove testagens toxicológicos, aleatoriamente, sem data marcada para coleta do material e, mesmo assim, todos os exames tiveram resultados negativos.  Isso é resultado da efetividade da ação de tratamento penal desenvolvida pela Susepe. A coleta dos materiais para exame toxicológico é realizada pela enfermeira Elenita Ferreira. "Eles sentem muita satisfação  quando veem resultado "negativo" nos exames, pois é materialização do esforço diário contra a dependência química", constatou a assistente social Milene.

Segundo o diretor do estabelecimento prisional,  tenente coronel Marcelo Gayer, que entregou os resultados dos exames para os presos, "a comprovação de abstinência em tais exames é também uma forma concreta de mostrar aos familiares que eles estão engajados na recuperação.

 

 

Neiva Motta

Imprensa Susepe

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