Até 17h, diariamente, cinco presos estão na linha de frente na confecção de máscaras de proteção feitas com TNT no pavilhão de trabalho na Penitenciária de Canoas I.
Ao longo da pandemia, com os primeiros casos da doença registrados em março do ano passado, as máscaras de proteção contra a Covid-19 produzidas na Pecan I começaram a ser entregues a servidores, apenados e instituições do Município de Canoas.
Dentre várias instituições, a Secretaria de Saúde de Canoas recebeu a doação de dez mil máscaras, enquanto o Hospital de Canoas foi contemplado com três mil unidades. Além disso, a Câmara de Vereadores do município e as empresas que mantêm convênios de trabalho com a Susepe fazem parte do rol de entidades beneficiadas no recebimento das máscaras de proteção.
"Este trabalho tem sido um momento importante de resgate para os presos, pois a inserção numa atividade torna-se um meio importante de reduzir os impactos causados pela culpa de terem provocado algum dano à comunidade, com os delitos ou crimes", disse a diretora da Pecan I, Magda Pires.
Magda explicou que, à medida que o preso trabalhador vai se qualificando na costura, ele, depois, tem possibilidade de ser transferido para outros convênio de trabalho mantidos na casa prisional, o que garante, além da remição da pena, entre outros benefícios.
Além disso, a Pecan I distribuiu lotes das máscaras de proteção para todas as casas prisionais ligadas à 1ª Delegacia Penitenciária Regional (Vale dos Sinos e Litoral). A chefe do Trabalho Prisional do Departamento de Tratamento Penal (DTP) da Susepe, Elisandra Minozzo, informa que já foram produzidas mais de 600 mil peças no sistema penitenciário do RS.
Neiva Motta
Imprensa Susepe
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