A direção do Presídio Estadual de Candelária (Pecand) vem estimulando a prática de diversos tipos de artesanato entre os apenados. Os objetos são confeccionados com técnicas manuais a partir de matéria-prima natural, sendo a madeira a mais utilizada. Dessa forma, são fabricados desde itens de decoração, como placas e cestos, a objetos utilizados no trabalho rural, como laço e cabresto.
A psicóloga do Presídio, Greici Carpes, destaca que os trabalhos artesanais também são desenvolvidos em materiais como couro, jornais, revistas, palitos de picolé, dentre outros. Depois de finalizados, a família do privado de liberdade busca os produtos na Pecand, colocando-os para comercialização, o que contribui com a renda familiar.
Pecand também desenvolve outras formas de trabalho prisional
“Dentro do estabelecimento, praticamente todo o trabalho de manutenção é feito por presos. Como, por exemplo, a padaria, a cozinha, a manutenção da parte externa, que inclui jardinagem, corte de grama e cuidado com a horta, entre muitos outros serviços”, afirma o diretor do Pecand, Tiago Kersting. Além do trabalho que é realizado dentro das dependências do presídio, existem as parcerias externas com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), com a Delegacia de Polícia Civil, com o Fórum de Candelária e com a Prefeitura Municipal. A mão de obra prisional é utilizada nesses locais em serviços de jardinagem e reformas. Para a delegada da 8ª Região Penitenciária, Samantha Longo, “as atividades propostas dentro e fora da unidade prisional são essenciais para que os apenados saiam com experiências que podem ser utilizadas no mercado de trabalho; além disso, os afazeres os tiram da inatividade”.
Imprensa Susepe