Nos dias 12 e 13 deste mês, no auditório da Penitenciária Estadual de Santa Maria, a 2ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR) debateu, juntamente com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e profissionais de saúde, o projeto Quebrando Barreiras: prevenir e cuidar das pessoas com tuberculose e hepatite C no sistema prisional.
Realizado através de uma parceria da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) com a Secretaria Estadual de Saúde do RS, contando com o apoio da Secretaria Estadual de Educação, viabilizado através de financiamento do Ministério da Saúde através do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), o projeto tem como objetivos realizar a difusão de uma nova tecnologia de vigilância em saúde focada no controle das doenças infecciosas no sistema prisional entre os profissionais de saúde e de segurança.
Além disso, desenvolver material informativo e capacitar professores dos Núcleos Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (NEEJAs), para desenvolvimento de metodologias ativas de aprendizagem com foco na formação de estudantes promotores de saúde, multiplicadores de informações sobre as enfermidades; e desenvolver uma cartilha informativa para integrantes do controle social, contendo as informações básicas sobre o impacto das doenças infecciosas, assim como prover orientações sobre as contribuições do controle social para ações de vigilância em saúde no sistema penitenciário.
Nesses dois dias, servidores da Susepe, da Equipe de Atenção Primária da Unidade Básica de Saúde Prisional, da rede municipal de saúde e professores do NEEJA tiveram acesso a informações, trocaram experiências e construíram novas possibilidades sobre a temática do projeto.
As atividades foram conduzidas pela professora da Unisc e coordenadora do projeto, Lia Possuelo, pela técnica superior penitenciária psicóloga e coordenadora técnica regional da 8ª Região Penitenciária, Pauline Schwarzbold, e pelo biomédico Tiago Heringer.
Sobre o encontro, Lia Possuelo comentou: "a experiência na 2ª Região foi excepcional. Realizamos as oficinas e identificamos um grande potencial de avanços na comunicação em saúde entre as equipes de trabalho e controle social na região".
Ascom/Polícia Penal
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