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26 de Abril de 2024, 06:40
Atualização 19.05.2017 às 15:39
Publicação 16.05.2017 às 14:51
Pesquisa aponta que tornozeleira eletrônica oferece menor percentual de reincidência no sistema prisional
Rio Grande do Sul possui 1.963 pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica
Foto de Neiva Motta

Um estudo realizado pelo Núcleo de Pesquisas em Direito e Criminologia da UFRGS- Faculdade de Direito em parceria com a Defensoria Pública do RS sobre monitoramento eletrônico apontou o índice de apenas  6% de reincidência nos homens e 0% no caso de mulheres. A pesquisa foi apresentada durante audiência pública na Assembleia Legislativa no último dia 15.

Atualmente, o Estado possui 1.963 pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica. O custo mensal da locação do equipamento é de R$ 260,00. Um preso do regime fechado custa cerca de 2 mil aos cofres públicos.

 

Foto:Giordana Cunha/Susepe

Conforme o chefe da Divisão de Monitoramento Eletrônico, Lucas  Rohde Maurer, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) foi pioneira em monitorar apenados em cumprimento de pena, realizando este procedimento desde 2013. "Atualmente, o Superior Tribunal Federal referendou a medida, incentivando que outros Estados adotem a mesma postura", informou Lucas.

Sobre a segurança, Lucas afirma que esta medida é mais eficaz. "Permite acompanhar, em tempo real, o trajeto dos presos de casa até o trabalho". A professora de Direito Penal da UFGRS, Vanessa Chiari Gonçalves coordenou a pesquisa.

 

Neiva Motta

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SUSEPE - Superintendência dos Serviços Penitenciários