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Atualização 24.07.2017 às 14:41
Publicação 21.07.2017 às 15:05
Reformas de galerias vão reduzir a superlotação no Madre Pelletier
Diretora Maria Clara e os engenheiros da Susepe, Fioravante e Augusto, em inspeção diária nas obras
Foto de Neiva Motta

A Penitenciária Estadual Feminina Madre Pelletier deu início, no início deste mês, as obras de melhorias estruturais nas galerias B1 e B2 e salões. A ação vai contemplar a abertura de mais vagas para o regime fechado. Além disso, os espaços reformados favorecerá um ambiente salubre propiciando a qualidade de vida. As melhorias ocorrerão nas paredes, pisos, redes elétrica e hidráulica.

Idealizado pela diretora da Madre Peletier, Maria Clara de Oliveira, a verba foi disponibilizada pela Vara das Penas e Medidas Alternativas (VEPMA), por meio das penas pecuniárias.  O prazo previsto para a conclusão é de até 60 dias.

A galeria B2 estava desativada há dois anos, prejudicando a capacidade de ocupação do espaço. Agora, receberá recuperação das paredes, pisos e nas redes hidráulica e elétrica. "Esta reestruturação vai possibilitar o distensionamento de outra galeria que acolhe apenadas provisórias e está superlotada, acrescentou Clara.  Ela garantiu que será possível desenvolver ações de tratamento penal com mais qualidade, como atividades de inclusão ao trabalho e educação.  

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Reestruturação implementada pela direção promoverá ambiente mais amplo e seguro nas galerias B1 e B2

 Acessibilidade              

A galeria B1 vai contar com um banheiro com acessibilidade. Nesta galeria, são acolhidas mulheres acometidas de enfermidades, que requerem acompanhamento e ou tratamento de saúde, informou a direção.

Nos espaços da Galeria B1-Salão, que acolhem mulheres gestantes e  B2-Salão, destinados às segregadas preventivas, são necessários a substituição das redes, elétrica e hidráulica e ainda reforma na área civil, banheiros, "na perspectiva de um ambiente adequado para uso das reclusas", reiterou a diretora.

 

Unidade Materno Infantil da Madre Pelletier passa por reforma geral na rede elétrica, era uma necessidade antiga. Os serviços são supervisionados pela Engenharia Prisional da Susepe e executados por empresas especializadas

 

Unidade Materno Infatil

A Unidade Materno Infantil (UMI) também passa por reformas.  O projetista Augusto Schaetler da Susepe observou a disposição das entradas de luzes, ventiladores de teto e outros itens que asseguram mais proteção para as crianças. "Cuidamos para que as tomada de luz não fiquem expostas", explicou Augusto.   "Levamos em conta as peculiaridades do estabelecimento prisional, que recebe crianças", afirmou Schaetler .

Para o engenheiro eletricista Fioravante Brum, a união da VEPMA, Engenharia Prisional e direção da Madre Pelletier foi de extrema importância na realização destas melhorias. " A ideia é fomentar mais investimento ao estabelecimento prisional, visando oferecer espaços físicos adequados a quem cumpre pena", disse o profissional

 


Neiva Motta

Imprensa Susepe

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