Uma ação integrada entre os setores de inteligência da Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Sociaeducativo (SJSPS) e da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), juntamente com o Grupo de Intervenção Regional GIR/1ª Região Penitenciária, com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas de Santa Catarina (GAECO), com as Polícias Civil e Militar de Santa Catarina e com a Polícia Rodoviária Federal, articulada com o GAECO do Rio Grande do Sul, com a Brigada Militar e a Polícia Civil gaúcha, desencadeou, na manhã desta quinta-feira (06), as operações Conexão Alvorada e Ouro Negro. Ao longo do dia, serão cumpridos 116 mandados de busca e apreensão, 48 de prisão temporária, além de ordem judicial determinando a indisponibilidade de bens no valor de, aproximadamente, R$ 1,6 milhão.
O objetivo da operação Conexão Alvorada é combater uma organização criminosa responsável pelo tráfico interestadual de entorpecentes na região sul do País. Os trabalhos começaram em 2019, a partir de denúncias de que motoristas de transporte de cargas rodoviárias estariam carregando grandes quantidades de entorpecentes na região de Ponta Porã (MS) e enviando a droga para a Região Metropolitana de Porto Alegre, tendo Alvorada como o principal centro de distribuição.
No Rio Grande do Sul, a operação ocorreu nas casas prisionais de Porto Alegre, Canoas e Charqueadas, desarticulando uma organização criminosa que atuava no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná e no Mato Grosso. Nos demais estados, os mandados estão sendo cumpridos em São Miguel do Oeste (SC), Descanso (SC), Belmonte (SC), Palhoça (SC), Imbituba (SC), Capanema (PR), Ivaiporã (PR) e Sinop (MT).
Já a operação Ouro Negro tem como propósito combater o ingresso irregular, no Brasil, de pneus de origem estrangeira, sem o registro na Receita Federal. Um grupo de pessoas estava envolvido em um esquema que consistia na aquisição de pneus no Paraguai e os revendia no Rio Grande do Sul.
Imprensa Susepe