Cestas, balaios, luminárias, abajures de palito de picolé, esculturas em restos de madeira, canetas personalizadas, bonecos de dobradura são confeccionados por seis apenados do Presídio de Júlio de Castilhos. A parceria é do Presídio e do CRAS - Centro de Referência da Assistência Social.
Eles reaproveitam jornal, revistas, palitos de picolé e cola branca para moldar as peças, que são comercializadas na sede do CRAS e numa loja da cidade.
A família do preso também participa deste projeto. Eles fazem publicidade das peças para estimular a venda na comunidade.
As atividades são coordenadas pelo psicólogo, Gabriel Moresco, pela assistente social, Cássia Silveira e por uma oficineira ligada ao CRAS.
De acordo com a equipe técnica, a ideia é ainda estabelecer aproximação entre apenados e familiares. Para os profissionais, a oficina fortalece a cidadania, promovendo a autonomia do apenado. Além de construir um vínculo entre profissionais, apenados e familiares. As atividades da oficina contarão com a remição de pena.
O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF.
Jeniffer de Oliveira
Imprensa Susepe
Edição: Neiva Motta