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26 de Abril de 2024, 08:07
Atualização 23.08.2016 às 14:37
Publicação 23.08.2016 às 14:35
Apenados de São Francisco de Paula entregam primeira casinha feita para cães abandonados
A ação é uma parceria da Susepe com a ONG Casa Para Todos
Foto de Divulgação

Na última sexta, 19, os presos participantes do Projeto Casa para Todos do Presídio Estadual de São Francisco de Paula finalizaram a confecção da primeira casa para abrigo de animais de rua que atualmente aguardam a adoção junto a ONG Amigos de Rua. A presidente da Ong, Gisele Maganini recebeu a casinha do diretor Valdemar Alves da Silva juntamente a psicólogas Faltemara Tessele e Rita .


Inclusão e remição

Todo o processo de construção foi acompanhado pela equipe técnica do presídio que destacou a importância desta parceria nos objetivos do tratamento penal, além do cumprimento de uma função social da atividade, pois permite a inclusão na sociedade por meio da atividade laboral.
“O resultado final do projeto é muito positivo, já que conta com o envolvimento e a motivação de todos. Por meio dele, o preso resgata valores, sua dignidade e cidadania, além de favorecer um aumento da sua autoestima. Eles conquistam a remição de sua pena e a comunidade se beneficia com o trabalho voluntário e acolhimento dos cachorros de rua, que podem usufruir do aconchego de uma casinha adequada ao clima local”, destaca a Psicóloga, Faltemara Tessele. Aas vagas estão bastante disputadas entre apenados que querem trabalhar no projeto. Os presos recebem remissão de pena (três dias de trabalho, diminui um).
Mais casas
Uma nova etapa do projeto está prevista para ser iniciada em setembro, com a construção de casinhas padronizadas e de menor porte a serem alocadas na avenida principal da cidade. Representantes da ONG Amigos de Rua estão organizando a arrecadação dos materiais e o desenho padronizado do projeto, enquanto os presos aguardam ansiosos a continuidade da atividade. “O sorriso estampado no rosto de todos os envolvidos demonstra o grande empenho feito para a viabilização e conclusão desta primeira etapa do projeto. Alguns desafios ainda estão por vir, mas sentimos uma grande mobilização da sociedade que também participou doando materiais”, concluiu a psicóloga Rita Maganini.

 

 

Edição: Imprensa Susepe

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